terça-feira, 12 de outubro de 2010

"A chair is still a chair, even when there's no one sittin' there
But a chair is not a house and a house is not a home
When there's no one there to hold you tight
And no one there you can kiss goodnight"

Eu hoje fiz uma coleção de coisas bonitas. Entre papéis, músicas e fotografias, o desejo era um só: recolher o melhor do mundo, pra te dar. E não era um projeto pretensioso, tampouco simplista. Te escrevi uns versinhos sem rima, no estilo poesia concreta. Por exemplo: ÀS VEZES AS PALAVRAS ESCORREM FEITO SANGUE OU CHUVA (na vertical, em declínio) NOUTRAS VEZES ESCALAM  A NUCA SEM NADA DIZER (de baixo para cima, as letras 'decrescentes' , dá vertigem de ler), num filete de papel vergé que sobrou dos convites que eu mesma fiz para meu aniversário de 15 anos. Experimentei uns perfumes antigos, que quase não uso, porque me provocam náuseas. Queria um frangrância que representasse um traço meu. Assim, que quando eu te abraçasse, eu deixasse um pouco do meu perfume nos teus braços, na tua barba, na gola da tua camisa. Tenho estudado muito. Sobre? Ah, sobre decoração, tenho lido guias de etiqueta, coquetéis, drinks, arranjos de flores, culinária.Tenho construído casas sem erguer paredes. Ainda. Só falta você chegar.