quinta-feira, 6 de setembro de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
no vão do seio daquela mulher
há de brotar um galho
um tronco
um ninho
uma coisa que abrigue
o desamparo desse mundo
uma coisa que tenha
voz e silêncio
uma coisa que diga
-e que não é palavra-
que daquele vão de peito
há de brotar
o abraço do mundo
porque a margem
é a ponta do que se converte
é a vontade maior
de revolver em concha
o espiral ambíguo
da vida retorcida
da vida cambalhoteada
da vida que se recolhe
para se abrir
o vão do peito
é um lugar pequeno
onde cabe o mundo todo
das coisas desreunidas
dos seres de toda espécie
há de brotar um galho
um tronco
um ninho
uma coisa que abrigue
o desamparo desse mundo
uma coisa que tenha
voz e silêncio
uma coisa que diga
-e que não é palavra-
que daquele vão de peito
há de brotar
o abraço do mundo
porque a margem
é a ponta do que se converte
é a vontade maior
de revolver em concha
o espiral ambíguo
da vida retorcida
da vida cambalhoteada
da vida que se recolhe
para se abrir
o vão do peito
é um lugar pequeno
onde cabe o mundo todo
das coisas desreunidas
dos seres de toda espécie
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
as if we were young forever
pensei assim
e vi campos se embaçando na velocidade que você impunha
(é você quem faz o tempo)
e as mãos de outras namoradas de outros rapazes bonitos dançando no vento da janela
-a minha mão
eu vi o sol na estrada e deu vontade de nuvem, coisa flutuante, prestes a se desmanchar
enquanto a gente era para sempre
pensei assim
e vi campos se embaçando na velocidade que você impunha
(é você quem faz o tempo)
e as mãos de outras namoradas de outros rapazes bonitos dançando no vento da janela
-a minha mão
eu vi o sol na estrada e deu vontade de nuvem, coisa flutuante, prestes a se desmanchar
enquanto a gente era para sempre
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