quarta-feira, 3 de setembro de 2014

(pra ser um fado I)


Estás condenado
A não amar ninguém

Estás condenado
À solidão

Estas condenado
Ao amargor
No berço da desilusão

Estás condenado
A não amar ninguém

Estas condenado
À solidão

Estás condenado
Ao desamor
Ao fado da resignação

Se não te encantas como eu
Se não balançam tuas mãos

Se não pereces no viver
Vais perecer neste vagão

A vida exige o mais de si
O amor exige doação

Se nao te entregas como eu
Estás fadado à solidão

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